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DOENÇAS INFECCIOSAS

BACTERIOLOGIA IMUNOLOGIA MICOLOGIA PARASITOLOGIA VIROLOGIA

 


 

PARASITOLOGIA

CAPÍTULO UM

PROTOZOÁRIOS INTESTINAIS E LUMINAIS  

Dr Abdul Ghaffar 
Emeritus Professor
University of South Carolina School of Medicine

Tradução: PhD. Myres Hopkins

 

 

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DR MYRES HOPKINS

ESCOLA DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DA CAROLINA DO SUL


Aprenda Plugado

 

 

 

OBJETIVOS


Epidemiologia, morbidez e mortalidade    

Morfologia do organism

Ciclo de vida, hospedeiros e vetores

Doença, sintomas, patogênia e local

Diagnóstico Prevenção e controle

 

Um parasita é um organismo que obtém alimento e proteção de outro organismo e tira proveito desta associação. O parasita é denominado obrigatório quando ele só pode viver em um hospedeiro; é classificado como facultativo quando pode viver tanto em hospedeiro como na forma livre. Parasitas que vivem dentro do corpo são denominados endoparasitas, enquanto aqueles que existem na superfície do corpo são chamados ectoparasitas. Parasitas que causam danos ao hospedeiro são parasitas patogênicos enquanto aqueles que se beneficiam do hospedeiro sem causar danos são conhecidos como comensais.

O organismo que abriga o parasita e sofre prejuízo provocado pelo parasita é um hospedeiro. O hospedeiro no qual o parasita vive seu estágio adulto e sexual é o hospedeiro definitivo, enquanto que o hospedeiro no qual o parasita vive como estágio larval e asexual é o hospedeiro intermediário. Outros hospedeiros que abrigam parasitas e portanto garantem a continuidade do ciclo de vida do parasita e age como fonte adicional de infecção humana são conhecidos como hospedeiros reservatórios. Um organismo (normalmente um inseto) que é responsavel pela transmissão de infecção parasitária é conhecido como vetor.

 

PROTOZOÁRIOS INTESTINAIS E UROGENITAIS

Protozoários intestinais e luminais significantes para a saúde humana incluem 

·         Entamoeba histolytica (Ameba)

·         Balantidium coli (Ciliados)

·         Giardia lamblia e Trichomonas vaginalis (Flagelados)

·         Cryptosporidium parvum e Isospora belli (Sporozoa)

 

AMEBIASE (disenteria amebiana, hepatite amebiana)

Etiologia
E. histolytica
é a principal causa de disenteria amebiana.

Epidemiologia
0.5 a 50% da população mundial tem E. histolytica com maiores taxas de infecção ocorrendo em países subdesenvolvidos. 1 to 3% da população dos Estados Unidos é infectada. A infecção está associada à pobre higiene. Humanos são os principais hospedeiros, embora cães, gatos e roedores possam estar infectados.

Morfologia

Trofozoíto: Esta forma tem uma aparência amebóide e tem normalmente 15-30 micrometros de diâmetro, embora linhagens mais invasivas tendam a ser maiores. O organismo tem um núcleo único com um cariossomo pequeno distinto (Figura 1A,B). O retículo endoplasmático granuloso fino contém eritrócitos ingeridos  (Figura 1C).  A cromatina nuclear é uniformemente distribuida na periferia do núcleo.

Cisto: Os cistos de Entameba histolytica são esféricos, com uma parêde refrátil; o citoplasma contém corpos cromatóides escuros e 1 a 4 núcleos com um cariossomo central e cromatina periférica uniformemente distribuída (Figura 2).

Ciclo de vida

A infecção ocorre pela ingestão dos cistos presentes em alimentos ou em mãos contaminadas com fezes. O cisto é resistente ao ambiente gástrico e passa para o intestino delgado onde é desencistado. O metacisto se divide em quatro e depois em oito amebas que se movem para o intestino grosso. A maioria dos organismos sai do corpo pelas fezes mas, em infecções macissas, algumas amebas aderem e invadem o tecido mucoso formando lesões ulcerativas tipo “fundo de garrafa, cantil ou botão de camisa”. Os organismos encistam para mitose e são eliminados nas fezes (Figura 3). Não há hospedeiros intermediários ou reservatórios.

 


Figura 1   


A e-hist-tro1.jpg (17305 bytes)  B e-hist-tro2.jpg (13254 bytes)  
A, B: Trofozoítos de Entamoeba histolytica. Corante tricrômico. Os trofozoítos são alongados (até 60 µm de comprimento), como tendem a aparecer nas fezes diarréicas. (Em fezes não diarréicas eles são arredondados e medem 15-20 µm.) O núcleo mostra um cariossomo situado centralmente com uma cromatina periférica uniformemente distribuída.
CDC
DPDx Biblioteca de Imagens de Parasitas

C e-hst-tro3.jpg (27490 bytes)  Trofozoítos de Entamoeba histolytica. Corante tricrômico.Duas característcas diagnósticas são vistas aqui: dois dos trofozoítos têm eritrócitos ingeridos e o núcleo tem tipicamente um cariossomo pequeno e localizado centralmente, assim como uma cromatina periférica fina e homogênea.
CDC
DPDx Biblioteca de Imagens de Parasitas

ent-hist-darb.jpg (22394 bytes) Cisto e trofozoíto  de Entamoeba histolytica, corado por hematoxilina
©
Dr Peter Darben, Coleção de parasitologia clínica da Universidade de Tecnologia de Queensland.  Usado com permissão.

e-hist-intest.jpg (30722 bytes)  Trofozoítos de Entamoeba histolytica em secção do intestino (H&E) 
©
Dr Peter Darben, Queensland Coleção de parasitologia clínica da Universidade de Tecnologia de Queensland.  Usado com permissão.

Ameba (Entamoeba histolytica) provoca disenteria amebiana e úlceras (estágio vegetativo trofozoítico). A disenteria amebiana é espalhada pela contaminação fecal de alimentos e água e é mais comum em condições sanitárias precárias.   
©
Dennis Kunkel Microscopy, Inc.  Usado com permissão


 

Figura 2    

A e-hist-cyst1.jpg (20480 bytes) B e-hist-cyst2.jpg (13149 bytes)  Cistos de Entamoeba histolytica, corados com tricromo (A) e iodo (B). Cada cisto tem 4 núcleos, dos quais 3 (em A) e 2 (em B) são visíveis no plano focal (o quarto núcleo está próximo do foco em D). O núcleo tem cariossomos caracteristicamente localizados centralmente. O cistos em A contém um grande corpo cromatóide. O cisto de Entamoeba histolytica mede 12-15 µm 
CDC
DPDx Biblioteca de Imagens de Parasitas
 

Figura 3   


 
Ciclo de vida da Entamoeba histolytica
A infecção pela Entamoeba histolytica ocorre pela ingestão de cistos maduros (1) em alimentos, água ou mãos  contaminadas com fezes. O encistamento (2) ocorre no intestino delgado e trofozoítos (3) são liberados, que migram para o intestino grosso. Os trofozoítos se multiplicam por fissão binária e produzem cistos (4), que são eliminados nas fezes. Devido à proteção conferida por suas paredes, os cistos podem sobreviver dias a semanas no ambiente externo e são responsáveis pela transmissão. (Os trofozoítos podem tambémd ser eliminados em fezes diarréicas, mas são rapidamente destruidos fora do corpo, e se ingeridos não sobrevivem à exposição ao ambiente gástrico). Em muitos casos, os trofozoítos permanecem confinados no lúmen intestinal (A: infecção não-invasiva) de indivíduos que são portanto portadores assintomáticos e eliminadores de cistos. Em alguns pacientes os trofozoítos invadem a mucosa intestinal (B: doença intestinal), ou, através da corrente sanguínea, sítios extraintestinais tais como o fígado, cérebro, e pulmões (C: doença extra-intestinal), com manifestações patológicas resultantes. Estabeleceu-se que as formas invasivas e não invasivas representam espécies separadas, respectivamente E. histolytica e E. dispar, que são morfologicamente indistinguíveis. A transmissão pode também ocorrer através da exposição fecal durante o contato sexual (caso em que não somente cistos, mas também trofozoídos podem ser infectivos). CDC 
DPDx Biblioteca de Imagens de Parasitas
 
 

 

Sintomas

Agudos: Disenteria frequente com mucosa necrótica e dor abdominal.

Crônicos: Episódios recorrentes de disenteria com sangue e muco nas fezes. Ocorrem distúrbios gastrointestinais intervenientes e constipação. São encontrados cistos nas fezes. O organismo pode invador o fígado, pulmões e cérebro onde produzem abcessos que resultam em disfunção hepática, pneumonia e encefalite.

Patologia
Úlceras intestinais (Figura 4) devido a degradação enzimática do tecido. A infecção pode levar à apendicite, perfuração, estreitamento por granuloma , pseudo pólipos, abcesso hepático (Figura 4); às vezes podem ocorrer abcessos cerebrais, pulmonares e esplênicos Estreitamento e pseudo-pólipos resultam da resposta inflamatória do hospedeiro.

Imunologia
Há uma resposta humoral após infecção invasiva (abcesso hepático ou colite) mas isto é de significância questionável na imunidade, visto que há recorrência de episódios entéricos nesses pacientes.

Diagnóstico
Sintomas, histórico e epidemiologia são as chaves do diagnóstico. No laboratório, a infecção é confirmada pelo encontro de cistos nas fezes (Figura 1). Infecção por E. histolytica é dinguida da disenteria bacilar pela ausência de febre alta e ausência de leucocitose por PMN. 

Precisa ser feita distinção de outro protozoário intestinal (ex., Entamoeba coli, Entamoeba hartmanni, Dientamoeba fragilis, Endolimax nana, Iodamoeba buetschlii, etc.). (Figura 5)

Tratamento
Iodoquinol é usado para tratar infecções assintomáticas e metronidazol é usado para amebíase sintomática e crônica, incluindo doença extra-intestinal.

 


Figura 4   


amebic-ab-1.jpg (54663 bytes) Patologia bruta do fígado contendo abcesso amebiano 
CDC/Dr. Mae Melvin; Dr. E. West of Mobile, AL 
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amebic-ab-2.jpg (57567 bytes) Patologia bruta de abcesso amebiano do fígado. Tubo de pus “chocolate” do abcesso. 
CDC/Dr. Mae Melvin; Dr. E. West of Mobile, AL

ent-hist-flask.jpg (82940 bytes) Histopatologia de uma úlcera típica de amebíase intestinal, conhecida como “Fundo de garrafa, Cantil ou Botão de camisa”. CDC/Dr. Mae Melvin 

 


Figura 5   

e-col-cyst.jpg (13556 bytes)  Entamoeba coli: Trofozoíto corado em tricromo mostrando um cariossomo grande excêntrico e um citoplasma grosseiro e vacuolizado. Os trofozoítos de E. coli medem normalmente 20-25 µm, mas eles podem estar elongados (como é o caso aqui) e atingirem 50 µm.
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e-col-cyst2.jpg (18356 bytes)   Cistos de Entamoeba coli, montagem líquida em iôdo. Cistos maduros tipicamente têm 8 núcleos, e medem normalmente 15 a 25 µm (a variação é 10 a 35 µm).  O cisto na Figura mostra 5 núcleos visíveis neste plano focal.
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ent-coli-darb.jpg (13882 bytes)  Cistos de Entamoeba coli e trofozoíto, corado com hematoxilina
©
Dr Peter Darben, Coleção de parasitologia clínica da “Queensland University of Technology”. Usado com permissão

ent-coli-darb2.jpg (17297 bytes) Entamoeba coli trophozoite, trichrome stained 
©
Dr Peter Darben, Coleção de parasitologia clínica da “Queensland University of Technology”. Usado com permissão


 

 

e-col-cyst3.jpg (18315 bytes)  Entamoeba coli: Trofozoíto, corado em tricromo, mostrando uma cariossomo caracteristicamente grande e excêntrico, e um citoplasma grosseiro e vacuolizado. Os trofozoítos de E. coli medem normalmente 20-25 µm, mas eles podem estar elongados (como é o caso aqui) e atingirem 50 µm. CDC DPDx Biblioteca de Imagens de Parasitas

e-hart-3.jpg (10065 bytes)  Entamoeba hartmanni: Cisto, com um núcleo visível neste plano focal; muito semelhante aos cistos de E. histolytica, porém diferenciados pelo seu tamanho menor (5-10 µm comparado a 10-20 µm)
CDC 
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A e-hart-1.jpg (10015 bytes)  B e-hat-2.jpg (12943 bytes)  Entamoeba hartmanni:  A, B: Trofozoítos corados com tricromo: os trofozoítos e E. hartmanni são semelhantes aos de E. histolytica, com um pequeno e centralmente localizado cariossomo, cromatina periferal fina e citoplasma granular fino; a principal deferença é seu tamanho menor:  5-12 µm comparado com 10-60 µm da E. histolytica. Note que em (A) o trofozoíto ingeriu um fungo e não um eritrócito. (Ingestão de eritrócitos é patognomônica de E. histolytica.) CDC  DPDx Biblioteca de Imagens de Parasitas

A endo-1.jpg (11638 bytes)  B endo-2.jpg (14366 bytes)  C endo-3.jpg (2855 bytes)  Endolimax nana: Trofozoíto corado em tricromo (A) e cistos corados em iôdo (B) e em trocromo (C). Note no trofozoíto o cariossomo caracteristicamente grande e a ausência de cromatina periferica. Os cistos são maduros, eles contém quatro núcleos que são muito menores do que o núcleo dos trofozoítos e não têm cromatina periférica. Os trofozoítos medem normalmente 8-10 µm, enquanto que os cistos medem normalmente 6-8 µm.
CDC 
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A ioda1.jpg (16617 bytes)  B ioda2.jpg (9405 bytes)  C ioda3.jpg (10836 bytes)  Iodamoeba bütschlii: Trofozoítos corados com tricromo (A) e com hematoxilina-eosina (B), e cisto corado em tricromo (C). Note os cariossomos grandes nos trofozoítos, e em (B) o cariossomo rodeado por grânulos acromáticos refráteis. No cisto (C), uma grande massa de glicogênio empurra o núcleo para o lado. Os trofozoítos medem normalmente 12-15 µm e os cistos medem normalmente 10-12 µm.
CDC 
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dient1.jpg (13703 bytes)  dient2.jpg (9997 bytes)  Trofozoítos de Dientamoeba fragilis corados com tricromo. Dientamoeba fragilis não é uma ameba, e sim um flagelado! Deve ser portanto morfologicamente diferenciado de amebas. O núcleo é um aglomerado de grânulos, sem cromatina periférica. O tamanho varia de 5-15 µm. Esta espécie não tem estágio de cisto. Contribuição de imagem de Georgia Departmamento de Saúde Pública/CDC DPDx Biblioteca de Imagens de Parasitas

 
 


 

GIARDIASE (lamblíase)

Etiologia
Giardia lamblia (um flagelado)

Epidemiologia
Giardia tem distribuição mundial e não é incomum na Carolina do Sul. É a doença intestinal por  protozoário mais frequente nos EUA e a causa de doenças associadas ao comprometimento de sistemas de purificação de águas, bebida de água de rios contaminados, viagem a áreas endêmicas (Russia, India, Rocky Mountains, etc.) e creches.

Morfologia

Trofozoíto: Giardia tem 12 a 15 micrometros, é um organismo com formato de meia pêra, com 8 flagelos e 2 axóstilos arranjados em simetria bilateral. Existem dois discos de sucção grandes localizados anteriormente. O citoplasma contém dois núcleos e dois corpos parabasais (Figura 7).

Cisto: Cistos de Giardia são células elipsoidais com 9 a 12 micrômetros com uma parede lisa e bem definida. O citoplasma contém quatro núcleos e muitas das estruturas vistas no trofozoíto.

Ciclo de vida (Figura 6)
A infecção ocorre pela ingestão dos cistos, normalmente em águas contaminadas. A desencistação ocorre no duodeno e os trofozoítos (trofs) colonizam o intestino delgado superior onde eles nadam livremente ou aderem ao epitélio submucoso via disco de sucção ventral. Os trofozoítos livres encistam durante seu trajeto a mitose ocorre durante o encistamento. Os cistos são eliminados com as fezes. O homem é o hospedeiro primário, embora castores, porcos e macacos também sejam infectados e servem como reservatórios.

 

Figura 6   


  Ciclo de vida de Giardia lamblia
Os cistos são responsáveis pela transmissão da giardíase. Cistos e trofozoítos podem ser encontrados nas fezes (Disgnóstico dos estágios)
 Os cistos são endurecidos, podem sobreviver alguns meses em água fria. A infecção ocorre pela ingestão dos cistos em água contaminada, alimentos e pela rota oral-fecal (mãos e utensílios)  . No intestino delgado a excistação libera trofozoítos (cada cisto produz dois trofozoítos)   Os trofozoítos se multiplicam por fissão binária, permanecendo no lúmen do intestino delgado proximal, onde podem estar livres ou aderidos à mucosa pelo disco de sucção ventral   A encistação ocorre à medida que os parasitas transitam em direção ao cólon. O cisto é o estágio encontrado mais comumente nas fezes não diarrêicas  Devido à infectividade dos cistos quando passam pelas fezes e até certo tempo após, é possível a transmissão pessoa a pessoa. Animais são infectados com Giardia, mas a sua importância como reservatório não está muito clara. 
CDC
DPDx Biblioteca de Imagens de Parasitas

 
 


 

Sintomas
Os sintomas iniciais incluem flatulência, distensão abdominal, náusea e evacuações pútridas e explosivas, frequentemente líquidas, diarréia. As fezes contém excesso de lipídios mas muito raramente sangue ou tecido necrótico. O estado mais crônico está associado com mal absorção de vitamina B12, deficiência de dissacaridase e intolerência à lactose.

Patologia
A cobertura do epitélio intestinal pelos trofozoítos e achatamento da superfície da mucosa leva à mal absorção de nutrientes.

Imunologia

Há envolvimento de IgA e IgM e incidência aumentada de infecção em pacientes imunodeficientes (ex. AIDS).

Diagnóstico
Sintomas, histórico e epidemiologia são usados no diagnóstico. A disenteria causada por Giardia é distinta de outras disenterias devido à falta de muco e sangue nas fezes, ausência de aumento de leucócitos PMN nas fezes e ausência de febre alta. Cistos nas fezes e trofs (Figura 7) no duodeno podem ser identificadas microscopicamente após material ser obtido usando uma cápsula gelatinosa com um fio (Enterotest®). Trofs precisam ser distinguidos do flagelado não patogênico Trichomona hominis, que é um flagelado assimétrico com uma membrana ondulante.

Tatamento
Metronidazol é a droga escolhida.

 

Figura 7    


giard-cyst1.jpg (15261 bytes) giard-cyst2.jpg (19573 bytes) giad-cyst3.jpg (13956 bytes) Cistos de Giardia lamblia, corado com hematoxilina férrica (A, B) e em montagem líquida (C; de um paciente visto em Haiti). Tamanho: 8-12 µm em comprimento. Esses cistos têm dois núcleos cada (os mais maduros têm quatro). CDC

giard-cyst4.jpg (51943 bytes)  giard-cyst5.jpg (62504 bytes) giard-cyst6.jpg (74693 bytes) Cisto de Giardia lamblia. Clorazol negro.
CDC/Dr. George R. Healy 

gaird-cyst7.jpg (72766 bytes) giard-cyst8.jpg (53474 bytes) giard-cyst9.jpg (44055 bytes)  Cisto de Giardia lamblia. Iôdo.
CDC 
DPDx Biblioteca de Imagens de Parasitas

giard-ab1.jpg (27580 bytes)  Giardia lamblia. Coloração indireta do anticorpo. Teste positivo. 
CDC/Dr. Govinda S. Visvesvara gsv1@cdc.gov

giard-ab2.jpg (32120 bytes)  Giardia lamblia. Coloração indireta do anticorpo. Teste negativo. 
CDC/Dr. Govinda S. Visvesvara  gsv1@cdc.gov

Giardia lamblia – um parasita humano do trato gastrointestinal. O organismo é disseminado por contato direto ou através de água e alimentos contaminados. Giardia spp. tem forma de pêra, com flagelo capilar que lhe confere mobilidade. Eles provocam a doença giardíase (ou lamblíase), uma infecção do intestino delgado mais comum em áreas tropicais. Giardia spp. se liga por meio de discos de sucção às microvilosidades do intestino humano. Cólicas abdominais, inchaço, diarréia e náusea podem ocorrer.   
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Dennis Kunkel Microscopy, Inc.  Usado com permissão

Infecção por protozoário no intestino humano (Giardia) sp.
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Dennis Kunkel Microscopy, Inc.  Usado com permissão

giardia-ab.jpg (14836 bytes)  Giardia – Anticorpo Fluorescente (FA) Foto de coloração Por: H.D.A. Lindquist, U.S. EPA

giardi--dap.jpg (12769 bytes) Coloração de Giardia por DAPI: Esta coloração permite a visualização dos núcleos. Giardia e Criptosporídio têm até 4 núcleos que podem ser vistos se intatos.
Photo Credit: H.D.A. Lindquist, U.S. EPA

giard-intest.jpg (57235 bytes)

Trofozoítos de Giardia em seção de intestino (H&E) 
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Dr Peter Darben, Coleção de parasitologia clínica da “Queensland University of Technology”. Usado com permissão.


 

 
   

OUTROS PROTOZOÁRIOS INTESTINAIS

Balantidium coli e Cryptosporidium (parvum) são ambos protozoários zoonóticos que causam infecções intestinas com alguma significância para a saúde.

Balantidium coli

Este é um parasita primariamente de bovinos, porcos e cavalos. O organismo é grande (100 x 60 micrômetros) ciliado com um macro- e micro- núcleo (Figura 8). A infecção ocorre na maioria das vezes em trabalhadores de fazendas e outras áreas rurais pela ingestão de cistos em material fecal de animais de fazenda.  Transmissão homem a homem é rara mas possível. Os sintomas e patogênese de balantidíase são similares àqueles vistos em amebíase, incluindo erosão do epitélio intestinal. Entretanto, abcesso de fígado, pulmões e cérebro não são vistos. Metronidazol e iodoquinol são eficazes.

Figura 8   

A b-coli1.jpg (21036 bytes)  B b-coli-2.jpg (27268 bytes)  Trofozoítos de Balantidium coli. Estes são caracterizados por: seu tamanho grande (40 µm a mais de 70 µm) , presença de cílios na superfície celular – particularmente visível em (B) um citostome (setas) um macronúcleo em forma de feijão que é frequentemente visível – ver (A), e um micronúcleo menor, menos conspícuo. CDC

balant-intest.jpg (42436 bytes) Trofozoítos de Balantidium coli em secção de intestino (H&E) 
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Dr Peter Darben, Coleção de parasitologia clínica da “Queensland University of Technology”. Usado com permissão.

D bcolict.jpg (15406 bytes) Cistos e trofozoíto de Balantidium coli 
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Dr Peter Darben, Coleção de parasitologia clínica da “Queensland University of Technology”. Usado com permissão.

  Ciclo de vida de Balantidium coli 
Os cistos são o estágio parasítico responsável pela transmissão de balantidíase
  O hospedeiro adquire o cisto mais frequentemente através da ingestão de alimentos ou água contaminados   Após a ingestão, ocorre a excistação no intestino delgado, e os trofozoítos colonizam o intestino grosso  Os trofozoítos residem no lúmen do intestino grosso de humanos e animais, onde se replicam por fissão binária, durante o qual pode ocorrer conjugação  Os trofozoítos sofrem encistação para produzir cistos infectivos  Alguns trofozoítos invadem as paredes do cólon e se multiplicam. Alguns retornam ao lúmen e se desintegram. Cistos maduros são transmitidos nas fezes  .   
CDC  DPDx Biblioteca de Imagens de Parasitas
 


 

Cryptosporidium parvum

C. parvum é um pequeno parasita redondo medinto 3 a 5 micrômetros que é encontrado no trato gastrointestinal de muitos animais e que causa diarréias epidêmicas em humanos via alimentos e água contaminados (Figura 9). Humanos são infectados pela ingestão dos oocistos de C. parvum contendo muitos esporozoítos. Os esporozoítos são liberados no trato GI superior e aderem à mucosa intestinal onde se dividem para produzir merozoítos. Os merozoítos invadem outras células mucosas e posteriormente se multiplicam assexualmente. Alguns dos merozoítos se diferenciam em gametócitos masculinos e femininos e formam um oocisto e se multiplicam e diferenciam em esporozoítos. O oocisto maduro é excretado com material fecal e infecta outros indivíduos (Figura 10).

Quando um grande número de humanos em uma comunidade tem diarréia, a causa mais provável é C. parvum. Um pequeno bolus de infecção pode provocar diarréia amena, enquanto que uma injestão grande de organismos pode provocar sintomas mais pronunciados, incluindo diarréia líquida copiosa, cólicas abdominais, flatulência e perda de peso. A severidade e duração dos sintomas estão relacionadas com a imunocompetência. Em pacientes com AIDS o organismo pode causar diarréia severa e prolongada e os organismos podem invadir a vesícula biliar, o trato biliar e o epitélio do pulmão. Não há tratamento eficaz aprovado para criptosporidíase, embora paromicina seja usada como droga sob investigação.

Há uma variedade de testes baseados em anticorpos para a detecção mas muitos deles detectam outras espécies de Cryptosporidium que não são C. parvum. Testes sensíveis de reação em cadeia da polimerase estão disponíveis para a detecção de C. parvum em amostras ambientais e animais.

 

 

Figura 9    


c-parv1.jpg (9256 bytes) Oocistos de Cryptosporidium parvum, em montagem líquida, vistos com microscopia de contraste diferencial (DIC). Os oocistos são redondos, 4.2 µm - 5.4 µm de diâmetro. Os esporozoítos estão visíveis dentro dos oocistos, indicando que a esporulação já ocorreu. (Em comparação, oocistos de Cyclospora cayetanensis, um outro parasida coccidiano de humanos, são duas vezes maiores e não estão esporulados – não contém esporocistos – na excreção) CDC

c-parv2.jpg (27809 bytes) Oocistos de Cryptosporidium parvum corado pelo método de coloração “álcool-ácido resistência”. Contra um fundo azul-esverdeado os oocistos aparecem em cor vermelha brilhante. Esporozoítos são visíveis dentro de dois oocistos à direita. CDC

cryptouk.jpg (21109 bytes)  Oocistos de Cryptosporidium sp., não corados na  coloração “álcool-ácido resistência” modificada de Kinyoun 
 ©
Dr Peter Darben, Coleção de parasitologia clínica da “Queensland University of Technology”. Usado com permissão.

c-parv3.jpg (18897 bytes) Oocistos de Cryptosporidium parvum corado pelo método de álcool-ácido resistentes. Esta imagem mostra que a coloração pode ser variável. Uma particularidade é que infecções que estão curando podem estar acompanhadas de números crescentes de oocistos “fantasmas” não álcool-ácido resistentes. CDC

cryptodetection1.jpg (5264 bytes) Estes oocistos estão corados com um anticorpo marcado com fluorescência, o que torna a identificação mais fácil. Entretanto, muitos anticorpos marcam todas as espécies de Cryptosporidium
© AWPL, ARS, USDA

crypto1map.gif (11282 bytes)  Casos relatados de Criptosporidiose, Estados Unidos 1997 
USFDA


Figura 10     


 

Ciclo de vida do Criptosporídio (de: Juranek DD. Cryptosporidiosis. In: Hunter’s Tropical Medicine, 8a edição. Strickland GT, Editor.)

Oocistos esporulados, contendo 4 esporozoítos, são excretados pelo hospedeiro infectado através das fezes e possivelmente por outras rotas, tais como secreções respiratórias   A transmissão do Cryptosporidium parvum ocorre principalmente pelo contato com água contaminada (ex., ingestão de bebidas ou de águas de parques aquáticos).  Ocacionalmente a partir de fontes alimentares, tais como em salada de frango, que podem servir como veículo de transmissão. Muitos surtos nos Estados Unidos têm ocorrido em parques aquáticos, piscinas comunitárias e creches. A transmissão zoonótica do C. parvum ocorre pela exposição de animais infectados ou exposição a água contaminada pelas fezes de animais infectados  Após a ingestão (e possivelmente inalação) pelo hospedeiro adequado   , ocorre a excistação  Os esporozoítos são liberados e células epiteliais ( ,  ) do trato gastrointestinal ou de outros tecidos como o trato respiratório. Nessas células, os parasitas realizam multiplicação assexual (esquizogonia ou merogonia) ( ,  ,  ) e depois multiplicação sexual (gametogonia) produzindo microgamontes (machos)   e macrogamontes (fêmeas)   Com a fertilização dos macrogamontes pelos microgametas ( ), oocistos ( ,  ) se desenvolvem e esporulam no hospedeiro infectado.  Dois tipos diferentes de oocistos são produzidos, o de parêde espêssa, que é comumente excretado do hospedeiro  , e o oocisto de parêde fina   , que é primáriamente envolvido na autoinfecção. Oocistos são infectivos na excreção, permitindo assim transmissão direta e imediata oral-fecal.  
Note que oocistos de Cyclospora cayetanensis,um outro parasita aoccidiano importante, são não esporulados na época da excreção e não se tornam infectivos até que a esporulação seja completada. Veja o ciclo de vida da Cyclospora cayentanensis para maiores detalhes. 
CDC 
DPDx Parasita Image Library

 
 
 

Isospora belli 

I. belli é infecção rara em humanos normais, embora tenha sido visto em números aumentados em pacientes de AIDS . A infecção ocorre via rota oro-fecal. O estágio infectivo do organismo é um oocisto oval (Figura 11) que, na ingestão, segue o mesmo curso do C. parvum. A doença produz sintomas similares àqueles da giardíase. Em indivíduos normais, infecções amenas se resolvem por si mesmas com repouso e dieta simples e infecções mais intensas podem ser tratadas com sulfa. O tratamento deve ocorrer por um período prolongado em pacientes de AIDS.

 

Figura 11    


A
iso-1.jpg (19158 bytes)  B iso-2.jpg (20008 bytes) C iso-3.jpg (18018 bytes) Oocistos de Isospora belli. Os oocistos são grandes (25 a 30 µm) e tem uma forma típica elipsóide. Quando excretado, são imaturos e contém um esporoblasto (A, B). O oocisto matura após a excreção: O esporoblasto único divide em dois esporoblastos (C), que desenvolve parêdes císticas, tornando-se esporocistos, que eventualmente contém quatro esporozoítos cada. Imagens de contribuição por Georgia Division of Public Health/CDC    DPDx Biblioteca de Imagens de Parasitas
 
 
 

Ciclo de vida de Isospora belli

No momento da excreção, os oocistos imaturos contém normalmente um esporoblasto (raramente dois)   Em maturações posteriores após a excreção, o esporoblasto se divide em dois (o oocisto agor contém dois esporoblastos); os esporoblastos secretam uma parêde de cisto, tornando-os assim esporocistos; e os esporocistos se dividem duas vezes para produzir quatro esporozoítos cada  A infecção ocorre pela ingestão de oocistos contendo esporocistos: os esporocistos desencistam no intestino delgado e liberam seus esporozoítos, que invadem células epiteliais e iniciam esquizogonia   Com a rutura dos esquizontes, os merozoítos são liberados, invadem novas células epiteliais, e continuam o cliclo da multiplicação assexual   Trofozoítos se desenvolvem em esquizontes que contém múltiplos merozoítos. Após um mínimo de uma semana, o estágio sexual se inicia com o desenvolvimento de gametócitos masculinos e femininos   A fertilização leva ao desenvolvimento de oocistos que são excretados nas fezes  Isospora belli infecta tanto humanos como animais.  
CDC 
DPDx Biblioteca de Imagens de Parasitas

 

   

PROTOZOÁRIOS LUMINAIS

TRICOMONÍASE

Etiologia

Trichomonas vaginalis (um flagelado)

Epidemiologia
Trichomonas vaginalis tem distribuição mundial; a incidência mínima é de 5% em fêmeas normais e máxima de 70% entre prostitutas e prisioneiras.

Morfologia
A forma em trofozoíto tem 15 a 18 micrômetros em diâmetro e tem forma de meia pêra com um único núcleo, quatro flagelos anteriores e um flagelo lateral adaptado por uma membrana ondulante. Dois axóstilos estão arrajnagos assimetricamente (Figura 12).O organismo não encista.

Ciclo de vida
T. vaginalis coloniza a vagina de mulheres e a uretra (às vezes próstata) de homens. A infecção ocorre primariamente via contato sexual, embora infecções não venéreas sejam possíveis. O organismo não encista e se divide por fissão binária que é favorecida pela baixa acidez (pH > 5.9; o pH normal é 3.5 a 4.5). Não existe reservatório não humano.

Sintomas
A infecção por T. vaginalis é raramente sintomática em homens, embora possa causar uretrite leve ou ocasionalmente prostatite. Em mulheres é frequentemente assintomática, mas infecções intensas em um pH elevado pode causar vaginite leve a severa com corrimento amarelado copioso e de odor pútrido, às vezes espumante (Figura 12).

Patologia

O organismo provoca lesão de contato ao epitélio do órgão infectado.

Diagnóstico
Suspeita clínica deve ser confirmada ao encontrar o organismo em esfregaços corados com Giemsa     (Figura 12) de corrimento vaginal ou, em casos difíceis, pelo cultivo de uma amostra em meio de Diamond. Trofozoítos devem ser distinguidos do flagelado não patogênico Trichomona hominis.

Tratamento
Metronidazol (embora seja teratogênico) é eficiente para homens e mulheres. Ducha de vinagre pode ser útil. Higiene pessoal e o uso de condons ajuda.

 

 


Figura 12    


trich-2.jpg (35631 bytes) Trofozoítos de Trichomonas vaginialis
CDC  
DPDx Biblioteca de Imagens de Parasitas

trich-3.jpg (12462 bytes) Trichomonas vaginialis  - Trofozoítos
CDC

tvaginalis_2.gif (82900 bytes) Dois trofooítos de Trichomonas vaginalis de uma cultura. Os quatro flagelos e núcleos únicos são visíveis. O bastão mediano escuro é o axóstimo que é característico de tricomonídios. 
© Ohio State University/P.W. Pappas/S.M. Wardrop

trich-4.jpg (21962 bytes)  T. vaginalis – Corrimento vaginal
CDC

trich-1.jpg (39137 bytes)  Tricomonas- Secreção vaginal corada
CDC

trich-darb.jpg (22066 bytes) 

Trofozoíto de Trichomonas vaginalis, coloração Pap
©
Dr Peter Darben, Coleção de parasitologia clínica da “Queensland University of Technology”. Usado com permissão.

Trichomonas vaginalis – Protozoário parasita que causa tricomoníase (fase vegetativa chamada trofozoíto).
©
Dennis Kunkel Microscopy, Inc.  Usado com permissão

 
 

Figura 13    

   Ciclo de vida de Trichomonas vaginalis
Trichomonas vaginalis
reside no trato genital inferior de uma mulher e na uretra e próstata de um homem
 , onde replica por fissão binária  O parasita não parece ter uma forma cística, e não sobrevive bem no meio externo. Trichomonas vaginalis é transmitida entre seres humanos, seu único hospedeiro, primariamente pela relação sexual  .  
DPDx Parasita Image Library

 
 

 

Sumário

Organismo

Transmissão

Sintomas

Diagnóstico

Tratamento

Entameba histolytica Oro-fecal

Disenteria com sangue e tecido necrótico.

Crônicos: abcessos

Fezes: cistos com 1-4 núcleos e/ou trofs.

Trofs em aspirado.
GI: Iodoquinol ou

Metronidazol

Abcesso: Metronidazol
Giardia lamblia Oro-fecal Odor pútrido, diarréia bruta; raramente sangue ou tecido necrótico. Fezes: trofozoíto de giárdia madura típico e/ou cisto. Iodoquinol ou Metronidazol.
Balantidium coli Oro-fecal; zoonótica Disenteria com santue e tecido necrótico mas não abcessos. Fezes: trofs ciliados e/ou cistos. Iodoquinol ou Metronidazol.
Cryptosporidium parvum Oro-fecal Diarréia Oocistos em fezes Paromicina (sob investigação)
Isospora belli Oro-fecal Do tipo Giardíase Oocistos em fezes Sulfa

Trichomonas
vaginalis

Sexual

Vaginite; ocasional uretrite/prostatite.

Flagelado em esfregado vaginal (ou uretral).

Mebendazol; ducha de vinagre; esteróides

 

 

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