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BACTERIOLOGIA –
CAPÍTULO SEIS
ANTIBIÓTICOS –
SÍNTESE DE PROTEÍNAS, SÍNTESE DE ÁCIDOS NUCLÊICOS E METABOLISMO
Dr Gene Mayer
Emeritus Professor
University of South Carolina School of Medicine
Tradução: Dr.
Myres Hopkins
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ESCOLA DE MEDICINA DA
UNIVERSIDADE DA CAROLINA DO SUL |
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OBJETIVOS
Descrever o modo de ação de agentes quimioterápicos antibacterianos
Discutir sobre o teste de susceptibililidade a antibióticos
Rever os mecanismos pelos quais a bactéria expressa resistência a
antibióticos |
princípios importantes e definições
Seletividade
Agentes antimicrobianos clinicamente eficientes todos eles exibem toxicidade
seletiva dirigida à bactéria e não ao hospedeiro. É essa característica que
distingue antibióticos de desinfetantes. A base da seletividade varia
dependendo do antibiótico em particular. Quando a seletividade é elevada os
antibióticos são normalmente não tóxicos. Entretanto, mesmo antibióticos
altamente seletivos podem ter efeitos colaterais.
ÍNDICE TERAPÊUTICO
O índice
terapêutico é definido como a razão entre a dose tóxica ao hospedeiro e a
dose terapêutica efetiva. Quanto maior o índice terapêutico melhor é o
antibiótico.
CategoriAs DE ANTIBIÓTICOS
Antibióticos são categorizados como bactericidas se eles matam a bactéria
susceptível ou bacteriostático se ele inibe reversivelmente o crescimento da
bactéria. Em geral o uso de antibióticos bactericidas é preferido mas muitos
fatôres podem ditar o uso de um antibiótico bacteriostático. Quando um
antibiótico bacteriostático é usado a duração da terapia deve ser suficiente
para permitir os mecanismos de defesa celular e humoral erradicarem a
bactéria. Se possível, antibióticos bactericidas deveriam ser usados para
tratar infecções do endocárdio ou das
meninges. As defesas do hospedeiro são relativamente
ineficientes nesses sites e os perigos impostos por essas infecções requerem
imediata erradicação dos organismos.
TESTE DE SUSCEPTIBILIDADE A ANTIBIÓTICOS
As medições básicas quantitativas da atividade in vitro de
antibióticos são a concentração mínima inibitória (MIC) e a concentração
mínima bactericida (MBC). O MIC é a menor concentração do antibiótico que
leva à inibição do crescimento visível (colônias em uma placa ou turbidez em
cultura líquida) sob condições padronizadas. O MBC é a menor concentração do
antibiótico que mata 99.9% do inóculo original em um determinado tempo. A
Figura 1 ilustra como determinar o MIC de um antibiótico.
|
Figura
1 Teste de susceptibilidade a antibióticos |
PALAVRAS CHAVE
Seletividade
Índice terapêutico
Bactericida
Bacteriostático
MIC
MBC
Teste de Difusão de Disco
Sinergismo de Antibióticos
Antagonismo de
Antibióticos
Antimicrobianos
Resistência Cruzada
Resistência Múltipla |
Para que um
antibiótico seja eficiente o MIC ou MBC deve ser atingido no local da
infecção. A adsorção farmacológica e distribuição do antibiótico vai
influenciar a dose, rota e frequência de administração do antibiótico para
que seja atingida uma dose eficiente no local da infecção.
Em laboratórios
clínicos, um teste de susceptibilidade a antibióticos mais comum é um teste
de difusão de disco (Figura 1). Neste teste o isolado bacteriano é inoculado
uniformemente na superfície de uma placa de ágar. Um disco de papel de
filtro impregnado com uma quantidade padrão de um antibiótico é aplicado na
superfície da placa e o antibiótico se difunde no meio adjascente. O
resultado é um gradiente do antibiótico ao redor do disco. Após a incubação,
uma camada de bactéria aparece na placa. Zonas de inibição do crescimento
bacteriano poderão estar presentes ao redor do disco de antibiótico. O
tamanho da zona de inibição depende da taxa de difusão do antibiótico, do
grau de sensibilidade do micorganismo, e da taxa de crescimento da bactéria.
A zona de inibição no disco do teste de difusão é inversamente relacionada
ao MIC.
O teste é realizado
sob condições padronizadas e zonas padrão de inibição são estabelecidas para
cada antibiótico. Se a zona de inibição é igual ou maior do que a padrão, o
organismo é considerado sensível ao antibiótico. Se a zona de inibição é
menor que a padrão, o organismo é considerado resistente. Figura 1 também
ilustra como o teste de difusão em disco é feito e Figura 2 ilustra algumas
das zonas-padrão de inibição de vários antibióticos.
TERAPIA COMBINADA
Terapia combinada com dois ou mais antibióticos é usada em casos especiais:
Para prevenir o
aparecimento de linhagens resistentes:
·
Para tratar
casos de emergência durante o período em que um diagnóstico etiológico ainda
está em definição
·
Para tirar
proveito do sinergismo dos antibióticos.
O sinergismo dos
antibióticos ocorre quando os efeitos de uma combinação de antibióticos é
maior do que a soma dos efeitos dos antibióticos individuais. Antagonismo de
antibióticos ocorre quando um antibiótico, normalmente o de menor efeito,
interfere no efeito do outro antibiótico.
AntibiÓTICOS E AGENTES QUIMIOTERÁPICOS
O termo antibiótico se
refere estritamente a substâncias que são de origem biológica, enquanto que
o termo agente quimioterapêutico se refere a um agente químico sintético. A
distinção entre esses termos tem sido obscurecida porque muitos dos nossos
mais novos “antibióticos” são na verdade produtos biológicos quimicamente
modificados ou mesmo produtos biológicos sintetizados quimicamente.
Os termos genéricos
para referir a antibióticos ou a agentes quimioterapêuticos são agentes
antimicrobianos. Entretanto, o termo antibiótico é frequentemente usado para
referir a todos os tipos de agentes antimicrobianos.
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Figura 2
Padrões
interpretativos de diâmetro de zona e correlações aproximadas de MIC usados para
definir as categorias interpretativas |
Agente antimicrobiano
(quantidade por disco)
e organismo |
Diâmetro de zona (valores redondos de milímetros) para cada categoria
interpretativa |
|
Correlação aproximada de MIC (micrograma/ml) para:
|
R |
I |
MS |
S |
|
R |
S |
Ampicilina (10 microgramas) |
|
|
|
|
|
|
|
Enterobacteriaceae
|
<11 |
12-13 |
|
>14 |
|
>32 |
<8 |
Staphylococcus
spp.
|
<28 |
|
|
>29 |
|
beta-Lactamase |
<0.25 |
Haemophilus
spp.
|
<19 |
|
|
>20 |
|
>4 |
<2 |
Enterococci
|
<16 |
|
>17 |
|
|
>16 |
|
Outros estreptococos
|
<21 |
|
22-29 |
>30 |
|
>4 |
<0.12 |
Cloranfenicol
(30 microgramas) |
<12 |
13-17 |
|
>18 |
|
>25 |
<12.5 |
Eritromicina (15 microgramas) |
<13 |
14-17 |
|
>18 |
|
>8 |
<2 |
Ácido nalidíxico
(30 microgramas) |
<13 |
14-18 |
|
>19 |
|
>32 |
<12 |
Estreptomicina
(10 microgramas) |
<11 |
12-14 |
|
>15 |
|
|
|
Tetraciclina (30 microgramas) |
<14 |
15-18 |
|
>19 |
|
>16 |
<4 |
Trimetropin (5 microgramas) |
<10 |
11-15 |
|
>16 |
|
>16 |
<4 |
a
Adapted
do documento de Outubro 1983 (M2-T3) do NCCLS. Consulte documentos do
MCCLS mais atualizados para mudanças e atualizações.
b
R,
Resistente; I, intermediário; MS, moderadamente susceptível; S,
susceptível. Um resultado I deve ser notificado pois indica um resultado
de teste equívoco que precisa repetição. Quando designado na tabela, um
resultado MS deve ser notificado para indicar que o nível de
susceptibilidade requer uma dose de segurança máxima para a terapia.
Linhagens na categoria MS são susceptíveis e não intermediárias.
c
Correlação de MIC aproximada usada para a definição das categorias de
resistentes e susceptíveis. Essas correlações não devem ser usadas para
a interpretação de resultados de testes de diluição antimicrobiana.
|
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SÍNTESE
DE PROTEÍNAS E LOCAL DE AÇÃO DE ANTIMICROBIANOS QUE INIBEM A SÍNTESE DE
PROTEÍNAS
Início da síntese de proteínas
Figura 3 ilustra o início da síntese de proteínas e o local de ação de
antimicrobianos que inibem este processo.
ElongaÇÃO
Figura 4 ilustra o processo de elongação e o local de ação de
antimicrobianos que inibem este processo.
INIBIDORES DA SÍNTESE DE PROTEÍNAS
A seletividade desses
agentes é um resultado de diferenças no ribossomo 70S procariótico e o 80S
eucariótico. Visto que ribossomos mitocondriais são semelhantes a ribossomos
procarióticos, esses antimetabólitos podem ter alguma toxicidade. Eles são
em sua maioria bacteriostáticos.
AntimicrobiaNOS QUE SE LIGAM À SUBUNIDADE RIBOSSÔMICA 30S
Aminoglicosídios
(bactericidas) Estreptomicina, kanamicina, gentamicina, tobramicina, amicacina, netilmicina
e neomicina (tópicos).
a. Modo de ação
Os aminoglicosídios se ligam irreversivelmente ao ribossomo 30S e
paraliza o complexo de iniciação 30S (30S-mRNA-tRNA), de forma que uma
iniciação posterior não ocorrerá. Os aminoglicosídios também refreiam a
síntese protêica que já tenha sido iniciada e induz êrro de leitura do
RNAm.
b. Espectro de
Atividade Aminoglicosídios são ativos contra muitas bactérias gram-negativas e
algumas gram-positivas. Eles não são úteis contra bactérias anaeróbicas
uma vez que oxigênio é necessário para a captação do antibiótico, ou
para bactéria intracelular.
c. Resistência Resistência a esses antibióticos é comum
d. Sinergia
Os aminoglicosídios sinergizam com antibióticos β-lactâmicos tais como
penicilinas. Os β-lactâmicos inibem a síntese de parede celular e
portanto aumentam a permeabilidade da bactéria aos aminoglicosídios.
|
Figura
3 Antibióticos que agem ao nível da iniciação da síntese de proteínas
Figura 4 Antibióticos que agem ao nível da fase de elongação da síntese
de proteínas
Estreptomicina
Neomicina |
Tetraciclina
Espectinomicina |
Tetraciclinas
(bacteriostático)
Tetraciclina, minociclina e doxiciclina
a. Modo de
ação As tetraciclinas se ligam reversivelmente ao ribossomo 30S e
inibem a ligação do aminoacil-t-RNA ao sítio aceptor no
ribossomo 70S.
b.
Espectro de atividade - Estes são antibióticos de amplo espectro e são úteis contra
bactéria intracelular
c.
Resistência Resistência a esses antibióticos é comum
d. Efeitos
adversos Destruição da flora intestinal normal ocorre frequentemente,
resultando em aumento de ocorrência de infecções secundárias.
Também pode acontecer coloração e comprometimento da estrutura
de ossos e dentes.
Espectinomicina
(bacteriostático)
a. Modo de
ação Espectinomicina interfere reversivelmente com a interação do
RNAm com o ribossomo 30S. É estruturalmente similar aos
aminoglicosídios mas não provoca êrros de leitura do RNAm.
b.
Espectro de atividade - Espectimomicina é o tratamento para
Neisseria gonorrhoeae
resistente a penicilina.
c.
Resistência É raro em Neisseria gonorrhoeae
|
Cloranfenicol
Eritromicina
Ácido fusídico
Rifampicina
Ácido nalidíxico
|
AntimicrobiaNOS QUE SE LIGAM À SUBUNIDADE RIBOSSÔMICA 50S
Cloranfenicol,
lincomicina, clindamicina
(bacteriostático)
a. Modo de ação
Estes antimicrobianos se ligam ao ribossomo 50S e inibem a atividade da
peptidil-transferase.
b. Espectro de
atividade
c. Resistência Resistência a esses antibióticos é comum
d. Efeitos
adversos Cloranfenicol é tóxico (supressor de medula óssea) mas é usado no
tratamento de meningite bacteriana.
Macrolídios
(bacteriostático)
- Eritromicina (também azitromicina, claritromicina)
a. Modo de ação
Os macrolídios inibem a translocação do peptidil tRNA do sítio A para o
sítio P no ribossomo ao ligar-se ao RNA 23S da subunidade 50S.
b. Espectro de
atividade Bactéria gram-positiva, Micoplasma, Legionela
c. Resistência Resistência a esses antibióticos é comum. A maioria das bactérias gram-negativas
é resistente a macrolídios.
AntimicrobiaNOS QUE INTERFEREM COM OS FATORES DE ELONGAÇÃO
Ácido fusídico
(bacteriostático)
a. Modo de ação
Ácido fusídico se liga ao fator de elongação G (EF-G) e inibe a
liberação de EF-G do complexo EF-G/GDP.
b. Espectro de
atividade Ácido fusídico só é eficiente contra bactérias gram-positivas como
Streptococcus, Staphylococcus aureus e Corynebacterium
minutissimum.
InIBIDORES DA SÍNTESE DE ÁCIDOS NUCLÊICOS E DE SUAS FUNÇÕES
A seletividade desses
agentes é um resultado de diferenças em enzimas procarióticas e eucarióticas
afetadas pelo agente antimicrobianio.
InIBIDORES DA SÍNTESE DE RNA E DE SUAS FUNÇÕES
Rifampina,
rifamicina, rifampicina
(bactericidas)
a. Modo de ação
Esses antimicrobianos se ligam à RNA polimerase dependente de DNA e
inibem a iniciação da síntese de RNA.
b. Espectro de
atividade Estes são antibióticos de largo espectro mas são usados mais comumente
no tratamento da tuberculose
c. Resistência
Resistência a
esses antibióticos é comum.
d. Terapia combinada Uma vez que a resistência é comum, rifampina é normalmente usada em
terapia combinada
InIBIDORES DA SÍNTESE DE DNA E DE SUAS FUNÇÕES
Quinolonas
– ácido
nalidíxico, ciprofloxacino, ácido oxolínico (bactericidas)
a. Modo de ação
Esses antimicrobianos se ligam à subunidade A da DNA girase (topoisomerase)
e impede o superenrolamento do DNA, impedindo assim a síntese de DNA.
b. Espectro de
atividade - Esses antibióticos são ativos contra cocos gram-positivos e são usados
no tratamento de infecções do trato urinário.
c. Resistência
É comum para o ácido nalidíxico e está se desenvolvento para
ciprofloxacino.
|
Figura 5
Metabolismo do ácido fólico
Sulfanilamida
Trimetropina
Metotrexato
Ácido amino salicílico
Dapsona
Isoniazida |
ANTIMICROBIANOS ANTIMETABÓLITOS
InIBIDORES DA SÍNTESE DO ÁCIDO FÓLICO
A seletividade desses antimicrobianos é uma consequência do fato de que
bactérias não podem usar ácido fólico pré-formado e precisam sintetizar seu
próprio ácido fólico. Contrariamente, células de mamíferos usam ácido fólico
obtidos a partir do alimento.
Figura 5 resume as
vias do metabolismo do ácido fólico e indica os locais em que os
antimetabólitos agem.
Sulfonamidas,
sulfonas (bacteriostáticos)
a. Modo de ação
Esses antimicrobianos são análogos do ácido para-aminobenzóico e inibem
competitivamente a formação do ácido dihidroptérico.
b. Espectro de
atividade Eles têm uma atividade de largo espectro contra bactérias gram-positivas
e gram-negativas e são usados primariamente contra infecções do trato
urinário e em infecções por Nocardia.
c. Resistência Resistência a esses antibióticos é comum
d. Terapia
combinada As sulfonamidas são usadas em combinação com trimetoprim. Essa
combinação bloqueia duas etapas distintas no metabolismo do ácido fólico
e impede a emergência de linhagens resistentes.
Trimetoprim,
metotrexato, pirimetamina
(bacteriostático)
a. Modo de ação
Esses antimicrobianos se ligam à di-hidrofolato-redutase e inibe a
formação do ácido tetrahidrofólico.
b. Espectro de
atividade Eles têm uma ampla faixa de atividade contra bactéria gram-positiva e
gram-negativa e são usados primariamente em infecções to trato urinário
e em infecções por Nocardia.
c. Resistência Resistência a esses antibióticos é comum
d. Terapia
combinada Esses antimicrobianos são usados em combinação com as sulfonamidas. Essa
combinação bloqueia duas etapas distintas no metabolismo do ácito fólico
e impede a emergência de linhagens resistentes.
AGENTES Anti-MICOBACTERIANOS
Agentes anti-micobacterianos são geralmente usados em combinação com outros
antimicrobianos uma vez que o tratamento é prolongado e a resistência se
desenvolve rapidamente contra agentes individuais.
Ácido
para-aminosalicílico (PSA)
(bacteriostático)
a. Modo de ação
Este é semelhante a sulfonamidas
b. Espectro de
atividade PSA é específico para Mycobacterium tuberculosis
Dapsona
(bacteriostático)
a. Modo de ação
Similar a sulfonamidas
b. Espectro de
atividade Dapsona é usado no tratamento da lepra
Isoniazida (INH)
(bacteriostático)
a. Modo de ação
Isoniazida inibe a síntese dos ácidos micólicos.
b. Espectro de
atividade - INH é usado no tratamento da tuberculose
c. Resistência Há ocorrência de resistência
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RESISTÊNCIA A DROGAS ANTIMICROBIANAS
PrincÍPIOS E DEFINIÇÕES
Resistência
Clínica Resistência clínica a um agente antimicrobiano ocorre quando o MIC da droga
para uma dada linhagem de bactéria excede ao que é capaz de ser atingido con
segurança in vivo. Resistência a uma antimicrobiano pode surgir:
A resistência que
aparece após a introdução de um agente antimicrobiano no meio ambiente
normalmente resulta de um processo seletivo, ou seja, o antibiótio seleciona
em favor das linhagens que possuem o gene de resistência. A resistência pode
se desenvolver em uma única etapa ou pode resultar do acúmulo de mutações
múltiplas.
Resistência
Cruzada Resistência
cruzada implica em um único mecanismo que confere resistência a agentes
antimicrobianos múltiplos, enquanto que resistência múltipla implica que
mecanismos múltiplos estão envolvidos. Resistência cruzada é comumente vista
em agentes antimicrobianos relacionados, enquanto que resistência múltipla é
vista em agentes antimicrobianos não relacionados.
MecANISMOS DE RESISTÊNCIA
Permeabilidade
alterada ao agente antimicrobiano
Permeabilidade alterada pode ser devida à inabilidade do agente
antimicrobiano de entrar na célula bacteriana ou ou alternativamente ao
transporte ativo do agente para fora da célula.
Inativação do
agente antimicrobiano
Resistência é
frequentemente o resultado da produção de uma enzima que é capaz de inativar
o agente antimicrobiano.
Alvo de ação
alterado Resistência pode surgir devido a alteração do alvo de ação do agente
antimicrobiano.
Substituição de
uma via de sensibilidade
Resistência pode resultar da aquisição de uma nova enzima que substitui uma
enzima de sensibilidade.
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Imunologia On-line
Esta página foi traduzida do original em inglês por Myres MTR Hopkins, PhD
em Ciências (Genética – Universidade de São Paulo) e é mantida por Richard
Hunt
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