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BACTERIOLOGIA | IMUNOLOGIA | MICOLOGIA | PARASITOLOGIA | VIROLOGIA | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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ESCOLA DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DA CAROLINA DO SUL | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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OBJETIVOS |
RESENHA HISTÓRICA
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Figura 1 Distribuição das moléculas de MCH classe I e II nas células humanas
Figura 2 |
EStruturA DE MOLÉCULAS DE MHC CLASSE I As moléculas de MHC classe I são compostas de duas cadeias polipeptídicas: Uma longa cadeia α e uma curta cadeia β chamada β2-microglobulina (figura 2). A cadeia α tem quatro regiões: Primeiro, uma região citoplasmática, contendo sítios de fosforilação e de ligação a elementos do citoesqueleto. Segundo, uma região transmembrana contendo aminoácidos hidrofóbicos pelos quais a molécula é ancorada na membrana celular. Terceiro, um domínio altamente conservado tipo imunoglobulina α3 ao qual se liga CD8. Quarto, uma região de ligação a peptídio altamente polimórfica formada a partir dos domínios α1 e α2. A β2- microglobulina se associa com a cadeia α e auxilia a manter a conformação apropriada da molécula. . Uma análise de qual parte das moléculas de MHC classe I é mais variável demonstra que a variabilidade é mais pronunciada nos domínios α1e α2, que compreende a região de ligação ao peptídio (Figura 3). A estrutura da fenda de ligação, revelada pela cristalografia de raios X, mostra que é composta de duas α helices formando uma parede de cada lado e oito lâminas de folha-beta formando um assoalho. O peptídio é ligado no interior da fenda e os resíduos que a cobrem fazem contato com o peptídio (Figura 4). Esses são os resíduos que são mais polimórficos. A fenda irá acomodar peptídios com comprimento de aproximadamente 8-10 aminoácidos. Se um peptídio em particular vai ligar ou não à fenda vai depender dos aminoácidos que cobrem a fenda. Devido ao fato de moléculas de classe I serem polimórficas, moléculas de classe I diferentes se ligarão a peptídios diferentes. Cada molécula de classe I irá se ligar somente a certos peptídios e haverá um conjunto de requisitos que o peptídio deve cumprir para se ligar à fenda. Por exemplo, Figura 5 mostra que uma molécula de classe I irá se ligar a peptídios que tenham uma leucina (L) como aminoácido no terminal carboxílico e tirosina (Y) ou fenilalanina (F) como 4º aminoácido a partir do terminal carboxílico. Se essas duas condições são cumpridas um peptídio irá se ligar, independentemente de quaisquer que sejam os outros aminoácidos. Similarmente uma molécula de classe I diferente irá se ligar a qualquer peptídio que tenha uma tirosina (Y) como segundo aminoácido a partir do terminal amínico e uma valina (V), isoleucina (I) ou leucina (L) no terminal carboxílico (Figura 5). Assim, para cada molécula de classe I há certos aminoácidos que precisam estar em locais determinados no peptídio para se ligar à molécula de MHC. Essas regiões no peptídio são chamadas de “regiões de ancoragem”. No MHC há 6 genes que codificam moléculas de classe I: HLA-A, HLA –B, HLA-C, HLA-E, HLA-F e HLA-G. Entre estas HLA-A, HLA –B e HLA-C são as mais importantes e são as mais polimórficas. A tabela 1 mostra o grau de polimorfismo em cada um desses loci.
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Figura 3 A maior parte da variabilidade de aminoácidos em posições diferentes ao longo da cadeia alfa de moléculas de MHC classe I ocorre nas regiões alfa 1 e alfa 2. O maior polimorfismo é encontrado em aminoácidos que limitam a parede e o assoalho da fenda que liga os peptídios. |
Figura 4 |
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CHIME |
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Figura 6
Moléculas de MHC classe II compreendem dois
peptídios não idênticos (alfa e beta) que são associados não
covalentemente e atravessam a membrana plasmática com o terminal N para
fora da célula. Os domínios mais próximos da membrana em cada cadeia
estão relacionados estruturalmente com imunoglobulinas. Com a exceção do
domínio alfa 1, todos os domínios são estabilizados por pontes de
sulfeto (vermelho). Ambas as cadeias alfa e beta são glicosiladas. A
cadeia beta é mais curta do que a cadeia alfa (MW de beta = 28,000) e
contém os sítios aloantigênicos. Há algum polimorfismo na cadeia alfa de
algumas moléculas de MHC II Figura 7 O maior polimorfismo de cadeia beta de moléculas de MHC classe II é encontrado entre os aminoácidos na região de beta 1 que cobre a parede e o assoalho da fenda que liga o peptídio. |
EStruTURA DE MOLÉCULAS DE mhc classe ii Moléculas de MHC classe II são compostas de duas cadeias polipeptídicas uma α e uma β de tamanho aproximadamene igual (Figura 6). Ambas as cadeias têm quatro regiões: primeiro, uma região citoplasmática contendo regiões de fosforilação e elementos de ligação ao citoesqueleto; segundo, uma região transmenbrana contendo aminoácidos hidrofóbicos pelos quais a molécula é ancorada na membrana celular, terceiro, um domínio α2 altamente conservado e um domínio β2 altamente conservado ao qual se liga CD4, e uma região de ligação a peptídio altamente polimórfica formada pelos domínios α1 e β1. Assim como no caso das moléculas de MHC Classe I, uma análise de qual parte das moléculas de MHC classe II é mais variável demonstra que a variabilidade é mais pronunciada nos domínios α1 e β1, que compreende a região de ligação ao peptídio (Figura 7). A estrutura da fenda de ligação ao peptídio, revelada por cristalografia de raios X, mostra que, como nas moléculas de MHC classe I, a fenda é composta de duas α helices formando uma parede de cada lado e oito oito lâminas de folha-beta formando um assoalho. Ambas as cadeias α1 e β1 contribuem para a estrutura da fenda de ligação ao peptídio. O peptídio se liga à fenda e os resíduos que cobrem a fenda fazem contato com o peptídio. Esses são os resíduos que são mais polimórficos. A fenda de moléculas de Classe II é aberta em um dos lados de forma que esta pode acomodar peptídios mais longos de aproximadamente 13-25 aminoácidos com alguns dos aminoácidos localizados do lado de fora da fenda. Se um peptídio particular irá ligar à fenda ou não vai depender dos aminoácidos que cobrem a fenda. Devido ao fato de que moléculas de classe I são polimórficas, diferentes moléculas de classe II irão ligar diferentes peptídios. Assim como no caso das moléculas de classe I, cada molécula de classe II irá ligar somente certos peptídios e haverá um conjunto de critérios que um peptídio deve cumprir para se ligar à fenda ( (i.e. “regiões de ancoragem”). No MHC há 5 loci que codificam moléculas de classe II, cada um deles contendo um gene para uma cadeia α e pelo menos um gene para uma cadeia β. Os loci são designados como HLA-DP, HLA –DQ, HLA-DR, HLA-DM, e HLA-DO. Dentre esses, HLA-DP, HLA –DQ, e HLA-DR são os mais importantes e os mais polimórficos. Tabela 2 mostra o grau de polimorfirmo de cada um desses loci. |
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Important Aspects of MHC
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Figura 8
Estrutura de receptor de célula A6-T ligado a molécula de MHC classe I complexada com um peptídio alterado Htlv-1 Peptídio Tax Y8a. O peptídio HIV é mostrado em cinza. A molécula de MHC classe I está em azul escuro, a microglobulina beta 2 associada está em azul claro. O receptor de célula T está em verde e amarelo. Y. H.Ding, B. M.Baker, D. N.Garboczi, W. E.Biddison & D. C.Wiley MMDB Id: 11766 PDB Id: 1QSF Imagem preparada usando RasMol |
ESTRUTURA DO RECEPTOR DE CÉLULA t (TCR) O TCR é um heterodímero composto de uma cadeia α e uma β de aproximadamente igual tamanho (Figura 8). Cada cadeia tem uma cauda citoplasmática curta mas de tamanho suficiente para transduzir um sinal de ativação para a célula. Ambas as cadeias têm uma região transmembrana que compreende os aminoácidos hidrofóbicos pelos quais a molécula é ancorada na membrana celular. Ambas as cadeias têm uma região constante e uma região variável semelhante às cadeias de imunoglobulina. A região variável de ambas as cadeias contêm regiões hipervariáveis que determinam a especificidade para o antígeno. Cada célula T carrega um TCR de uma única especificidade (i.e. há exclusão alélica). A base genética para a geração da grande variedade de receptores de antígenos nas células B foi discutida anteriormente (veja aula sobre genética das Ig). A geração da grande variedade de TCRs é conseguida por mecanismos similares. Os genes da linhagem germinaativa para os genes β de TCR são compostos de segmentos gênicos V, D e J que se rearranjam durante o desenvolvimento da célula T para produzir muitas cadeias β de TCR diferentes (Figura 9). Os genes α da linhagem germinativa para cadeia α de TCR são compostos de segmentos V e J que se rearranjam para produzir as cadeias α. A especificidade do TCR é determinada pela combinação de cadeias α e β. Há uma pequena população de células T que expressam TCRs que têm cadeias γ e δ ao invés de cadeias α e β. Essas células gama/delta predominam no epitélio de mucosas e têm um repertório tendencioso para antígenos bacterianos e virais. Os genes para cadeias δ têm segmentos gênicos V, D e J enquanto que genes para cadeias γ têm apenas segmentos V e J mas o repertório é consideravelmente menor do que o das células alfa/beta. As células gama/delta reconhecem antígenos de maneira MHC-independente, ao contrário das células T alfa/beta.
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Estrutura cristalina de um complexo de um receptor de célula T humana, peptídio antigênico de influenza Ha e uma Molécula de MHC Classe II. As cadeias alfa e beta das moléculas de MHC II estão em azul escuro e claro. O receptor de célula T está em amarelo e verde. O peptídio de influenza está em cinza. Hennecke, J., Carfi, A., Wiley, D. C. MMDB Id: 14648 PDB Id: 1FYT. Imagem preparada usando RasMol |
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Figura 10 O receptor de antígenos de superfície de célula T compreende oito proteínas. (a) Duas cadeias do receptor de célula T ligadas por pontes dissulfeto que formam um heterodímero. Estas reconhecem peptídios associados com moléculas de MHC. (b) Quatro cadeias coletivamente denominadas de CD3, que se associam com o dímero receptor de célula T e participam no seu transporte à superfície da célula. O complexo CD3 junto com as cadeias zeta, que formam um heterodímero, tranduzem o sinal depois que o antígeno é ligado. |
COMPLEXO TCR E CD3
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Figura 11 A. Moléculas envolvidas na interação entre células T e células apresentadoras de antígeno. Algumas citocinas produzidas por cada célula são mostradas B. Ligantes envolvidos na interação de células T citotóxicas e suas células-alvos.
Figura 12 |
A “SINAPSE IMUNOLÓGICA”
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